quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ano "reNovo"

Enfim...
Mais que um novo ano, tem início a nova década.
Estranho olhar para as pessoas e para tudo nessa época do ano.
Pessoas são influenciadas pela idéia da renovação. Só que ser influenciado pela idéia da renovação todo o ano é a repetição de algo que não tem nada de novo.
Então... se renovar é tornar algo novo, onde está a essência do que de fato é novo.
Nem tente ficar pensando sobre isso. A cabeça literalmente dá um nó por que vc acaba descobrindo que nada é novo. Tudo é renovado, transformado, adaptado, reeditado. As idéias, as fórmulas, os pensamentos, os desejos, enfim, tudo é uma discreta reformulação de algo previamente criado por sabe-se lá quem.
Assim, o que se chama de novidade pode ser entendida como conceito da atualidade.
Nem eu, nem você podemos criar nada absolutamente novo!
Não somos "Criadores", e como criaturas estamos limitados a tornar algo novo pela transformação de algo já existente!
Bem... pra terminar e filosofias a parte, 2011 é o ano do coelho.
Símbolo de prosperidade e sucesso. Mas espero que ninguém alcance a plenitude da prosperidade e do sucesso. Espero que os alvos nunca sejam alcançados.
A dissonante idéia pode ser a chave da harmonia da vida.
A eterna busca por algo que nos mantém vivos ou dispostos a viver ou sobreviver.
Não há nenhuma novidade nesse pensamento.
Tavez seja uma reedição de algum pensamento do passado, que se repete de tempos em tempos renovando o que já foi renovado.
Então... Feliz ano "renovo"!


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O Impulso, o Instinto

De todas as características fascinantes do ser humano, eis a que mais me impressiona:

O Impulso.
Ele move todas as coisas e pode ser resumido como um estímulo capaz de libertar o que somos verdadeiramente através da exposição do caráter por um ato espontâneo.
O dicionário define o impulso como uma "necessidade imperiosa, muitas vezes irresistível, que leva certos indivíduos à prática de atos descontrolados ou irrefletidos".
Olhando para esse tipo de definição, é fácil deixar-se levar pela idéia de que o impulso é um estímulo perigoso. Se acreditasse que o ser humano veio a existência por meio da evolução como dizia Darwin, eu afirmaria que o impulso seria uma herança genética dos nossos "antepassados". Um instinto primitivo que é facilmente detectado nos animais.

Para muitos, o impulso é a origem de todo o mal. É através dele que sentimentos como Ódio, Raiva, Medo se tornam visíveis e onde todas as ações são repletas de conseqüências.
Todos nós agimos por impulsos, e não devemos jamais negar esse tipo de idéia.

Somos tão impulsivos quanto um animal em perigo. Só que esse tipo de conversa, acredito que todo mundo já conhece. A maioria de nós encara esses impulsos como coisas ruins por que é difícil deixar de associar esses estímulos com as atitudes de Ódio quando encontramos um inimigo, ou descontrole que vem da Raiva num desentendimento de briga de casal.

Contudo, há outra face que é ignorada. Se não acredito que sou fruto da evolução como Charles dizia, só posso acreditar que minha origem é Divina. Sendo assim, esses instintos impulsivos têm as marcas do meu Criador. E se esse instinto foi parte do projeto humano, como posso entender isso como uma marca ruim?
Temos certas tendências a ver o lado negro das coisas por que agimos como seres da escuridão por influência de todo o mal que vemos, ouvimos e sentimos.

Mas dissonantemente a tudo isso que se vê e se ouve, acredito que meus impulsos podem ser a marca de um caráter nobre que não faz parte do contexto geral.
Nós, ao longo da vida, alteramos a direção dos nossos impulsos e despejamos esse poder de ação em atos que acabam nos envergonhando cedo ou tarde.
É tão fácil despejar um vasto repertório de palavras vulgares em inimigos (e até amigos), do que perdoar por “Impulso”.

Tenho a clara certeza de que alguns de meus impulsos são do bem, mas eu consigo ignorar esse instinto quando deixo de ajudar alguém que realmente precisa de mim. E isso acontece a todo o momento. São diversas oportunidades que acontecem todos os dias, mas aprendemos a domar os Impulsos certos e a alimentar os Impulsos “errados”.

É preciso entender que esses Impulsos que nos levam a prática de atos descontrolados ou irrefletidos não são o problema. Afinal, manter tudo sob controle e refletir sobre tudo leva tempo, e definitivamente o tempo é algo que não temos.
Não posso deixar de agir por impulso. Isso faz parte de mim. Devo sim, me deixar levar pelos instintos. Devo sim sentir a raiva, o ódio e o medo, afinal sentir essas coisas me fazem sentir “vivo”. Devo me apaixonar, desejar, gritar, e realizar tudo que tem origem no ímpeto do que sinto.

Não se preocupe achando que alguns sentimentos tomados por impulsos são proibidos.
Nada é proibido. Proibido é deixar de viver esses Impulsos que são dádivas divinas.
Preocupe-se apenas em não fazer o mal às pessoas próximas, avaliando sempre as conseqüências dos atos Impulsivos, o que não significa deixar de agir por Impulso.
As ações movidas pelos Impulsos são nossas características pessoais. Fazem parte dessa coisa fascinante que é a mente humana e suas aparentes controvérsias.

Como contador eu definiria esses sentimentos Impulsivos como valores “Brutos”, onde devo fazer os devidos “Descontos” retento parte do que sinto, diminuindo esses valores para que a exposição dos sentimentos na sua forma “Líquida”,sejam aceitáveis ou compreensíveis a todos que de alguma forma são atingidos e/ou influenciados pelas conseqüências dos meus Impulsos.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Em Paz na Guerra!

O que pode parecer improvável, tem possibilidades definitivamente reais.
Estar em Paz nos dias de hoje tem um tom, de fato, "dissonante".
Trata-se da projeção do que não é racionalmente real.
Pode ser tanta coisa que nos limitamos a pensar pequeno. Podemos imaginar que estar em Paz na guerra pode ser o esforço das minhas faculdades mentais, intelectuais e espirituias em manter o foco nas coisas nobres ou do bem. Em outras palavras, é como se eu pudesse andar como um anjo no inferno.
Parece ficção, mas com as as ideologias corretas, é algo perfeitamente alcançável.
Paz tem várias intepretações que variam da realidade e experiência de vida.
Paz pode vir da música Clássica que ouço, como também do Rock and Roll no final de um expediente.
Paz é o sentimento de realização e satisfação comigo mesmo.
Os dias de guerra (muitas vezes literiais), fazem com que a paz seja loucamente almejada por todos, mas curiosamente ela é alcançada por poucos.
Paz na Guerra, pode ser compreendida como meu estado de espírito na minha luta diária e solitária de estar de bem comigo mesmo e com meus próximos.
O foco para a maioria das pessoas sempre está na linguagem figurada da Paz, onde a Paz é a manifestação do Amor e coisa e tal...
Mas tem coisas que são necessárias serem vistas de outro modo.
Quando se coloca o Amor como razão da Paz, não se diz muita coisa. O amor também é a razão da Guerra.
Amor é uma Guerra!
Pode não ter o terror das mortes e mutilações, mas faz feridos com tanta dor quanto uma...
Pode não apresentar as mesmas conquistas realizadas pelas operações bem sucedidas, mas tem a motivação que a faz tão intensa.
Pode não ter razão alguma, exatamente como todas as Guerras.
Assim como as Guerras, começa facilmente, e é difícil de terminar.
Criamos muitas tréguas durante a vida, mas nunca conseguimos finalizar com sucesso uma ofensiva. Guerras surgem uma após outra. Há ainda, raros casos em que se é possível lutar em duas ao mesmo tempo.
E nesse curioso cenário, como posso entender a Paz?
Nesse contexto, não quero entender!
Nesse louco pensamento que tenho, acho que meu único objetivo é alcançar a Paz, cuidando para que a Guerra nunca termine!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Pessoa IDEAL

Outro dia fui surpreendido com esse velho assunto.
A receita da pessoa perfeita. O Cara ideal! A Menina ideal!
Ouvi tanta coisa a respeito que me perdi em tudo que havia projetado sobre o assunto.
Houve um tempo em que tinha como convicção a idéia de que devemos buscar pessoas semelhantes a nós mesmos. Gostos semelhantes. Apreciação pelas mesmas coisas como uma música, um programa de tv, um filme, um time de futebol, etc.
Aquela velha teoria da vida tranqüila e pacata. Como dois anjinhos caminhando pelo paraíso. Sem diferenças, sem intrigas e sem discussões.
Defendi essa teoria por muito tempo, até começar a me inclinar para o avesso.
Todos temos uma natureza ruim, e me parece que o mal tem que fazer parte do contexto para que eu seja plenamente feliz.
Comecei a ver que as pessoas diferentes conseguiam "sobreviver" por mais tempo. Aqueles contrastes absurdos de temperamentos entre pessoas, pareciam se encaixar dentro da perspectiva em que um completava o outro.
Comecei a ver que,embora fosse extremamente irritante estar com alguém tão diferente, as minhas necessidades eram preenchidas. Que é muito bom perder o sono por alguém. Que o sofrimento faz parte do aprendizado. E tudo que me parecia ser errado tinha um tom dissonante de satisfação.
Há um estranho sentimento de realização quando uma discórdia é resolvida. Sentimento esse que não é possível viver com tanta intensidade quando nos relacionamos com pessoas muito semelhantes a nós mesmos.
Mas... hoje... nenhuma dessas teorias faz sentido pra mim.
É perca de tempo buscar a pessoa que se parece comigo ou aquela que não tem nada a ver comigo na intenção de encontrar a pessoa ideal.
A receita da pessoa ideal tem um tempero que muda a perspectiva do sabor da vida.
O amor verdadeiro burla qualquer regra que eu tenha como definitiva nessa busca pela perfeição.
É impossível criar regras que possam definir o caminho para a pessoa perfeita, pois quando uma pessoa imperfeita é vista aos olhos do amor, ela torna-se imaculadamente Ideal.
Não há como revidar esse golpe que o amor dá.
Dissonantemente é algo tão surpreendente quanto ouvir um clássico do Heavy Metal ou Rock sobre a interpretação de uma Orquestra Sinfônica! É exatamente isso que o amor faz. Muda a forma de ver. Exalta as qualidades, transforma as debilidades e torna tudo mágico a ponto de ver tudo com absoluta perfeição.
Então, se você procura a "Pessoa Ideal", acredite. Essa pessoa está mais próxima do que se imagina. Basta ajustar seu foco e ampliar a visão.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tempos Modernos...

A modernidade e a projeção do futuro sempre mexeram com a imaginação.
Só de pensar que a poucos anos um telefone que funcionava sem fio (celular) era privilégio de um reservado grupo de pessoas, me faz pensar no que será tudo daqui a uns 10 anos.
Os carros do futuro, nanotecnologia, cruzeiros espaciais, cura de doenças até então fatais... é a utopia dos filmes de ficção próxima da realidade.
O mundo vive um constante processo de mudança e cada vez mais acelerado.
Os brinquedos passaram a ter o uso indispensável de pilhas e baterias. A habilidade de criar foi substituída pela forma inconvencional de pensar. Os desenhos já não tem personagens com histórias racionalmente coerentes e foram substituídos por "coisas" sem o menor sentido.
No meu tempo, havia tempo, hoje há internet.
Ah, esses Tempos Modernos!
Tudo evolui aceleradamente. É um festival de luzes e novidades a todo o tempo.
A velocidade da informação é absurda, chega a te deixar zonzo no meio de tanta variedade. Tudo ficou mais simples e dissonantemente complicado.
E não mudo minha opinião quando afirmo que toda essa velocidade pode estar representando a maior ferramenta de atraso da humanidade. É isso mesmo! As facilidades de novos tempos confundem a forma de viver.
Vejo milhares de pessoas se queixando da falta de tempo. É bem verdade que as cobranças do dia-a-dia te fazem viver com mais intensidade, mas a idéia de "falta de tempo" é real?!
Comecei a pensar a respeito disso e cheguei a seguinte questão: Se a tecnologia e a modernidade me criam ferramentas pra facilitar a vida, como que consigo ter menos tempo que antes?
A resposta?! Bem... somos (todos) levados por uma grande corrente imposta pelos tempos modernos. Uma corrente ocupada com as futilidades que a modernidade proporciona, aliados a velocidade da informação.
Toda essa informação distorce as prioridades e valores, fazendo com que as necessidades essenciais se confundam com o que eu quero e o que eu preciso de fato.
Esses novos tempos podem criar a geração mais inteligente da história, como também as mais alienada e deficiente. Isso vai depender de que tipo de informação se toma como essencial.
Viver os Tempos Modernos é saber que tudo é possível, mas nem tudo é lícito.
Parece que não há fronteiras para meus desejos, sonhos, vontades e fantasias. Tudo é permitido nesses  tempos modernos, só não é permitido ter tempo. Ocupar o tempo é uma das coisas mais fáceis para essa geração que, até onde vejo, perde a referência da vida e do papel que tem dentro de uma sociedade.
Ah sim, a sociedade! Ela me parece ter mudado de nome, e foi subtituida pelo termo de "redes sociais". Para fazer amigos não há necessidade de uma abordagem pessoal informal numa fila de banco (filas nem existem mais). Se quero fazer amigos hoje basta eu fazer meu "login" em qualquer site de relacionamentos. Se outras precisam discutir seus relacionamentos amorosos, marcam horários pra conversar no "MSN". Dissonantemente tudo isso é como uma batida frenética de um "Remix" que te causa euforia, te empurra, não deixa você parar, mas quando a música pára, há uma certa dificuldade de entender os fatos marcantes que essa tal música te fizeram dançar.
Esses são os Tempos Modernos, que sempre transformarão a sociedade pois como já foi dito: "...os homens criam as ferramentas, e as ferramentas recriam o homem!"

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

No Trabalho,na Trincheira...

Ah, sim! Para um bando de pessoas o trabalho é uma guerra!
... em que sentido?
Bem... no trabalho não se derrama sangue como nos combates físicos diretos (embora de vez em quando Dê vontade de fazer algo mais radical), mas se derramam lágrimas com a mesma dor que se fere e é ferido.
Cada um tem um pensamento a respeito sobre isso, e como todo mundo, também tiro minhas conclusões a respeito.
Trabalhar em ambientes em que se divide o mesmo espaço com outros é uma aventura.
Quem trabalha em escritórios sabe do que estou falando. Você caminha com o cuidado de quem anda pela trincheira, avançando aos poucos, delimitando postos a avançar, e comemorando resultados. Até aí é tudo normal. Metas a alcançar, relatórios, números, estatísticas, tudo normal do dia a dia. O mundo seria muito bom se todos os problemas de um escritório fossem apenas com os números.
Eu odeio os números e contabilidade também (embora esteja me formando nessa coisa ae), mas pelo menos os números são claros. Não mudam. Refletem a exatidão de seus valores. E com todo o trabalho que temos de arrumá-los em algum levantamento de rotina, não chega a ser traumático conviver com eles....
Mas ae vem a parte pior de um escritório: "As Pessoas".
Pior do que conviver com os números, datas, prazos, balanços é aturar as pessoas.
As pessoas são tão fascinantes quanto repugnantes! (e nisso eu me incluo)
Calma aeeeee, não estou com raiva de ninguém pelo que parece. Mas quem nunca pensou que em algum momento o trabalho parecia um "território minado"?   E-mails chegando como "mísseis tomahanks", e quando você pensa em reagir, percebe que não passava de um "fogo amigo".
É... as pessoas são complicadas de se entender... são vários "mundos" tentando se encaixar num pequeno espaço entre mesas e cadeiras. Cada um com defeitos e virtudes, mas estranhamente as vejo tendenciosas ao mal.
Eu acho que a globalização nos tornou egoístas, competitivos, e na busca de nossos sonhos e resultados, nos esquecemos da ética, da educação e do respeito ao próximo. Toda essa inversão de valores criou pessoas emocionalmente doentes. O capitalismo, o consumismo, e todas essas coisas que foram constituídas com o foco em "mim", acabam sendo reflexos das atitudes hostis que presenciamos nos ambientes de trabalho.
E essa "maldição" já havia sido prevista.
É isso mesmo! Um certo livro já javia sinalizado que "do suor do meu trabalho viria o meu sustento". E tem gente que acha que isso se refere apenas ao suor físico do trabalho de quem colhe e planta. Não sei o que os outros acham, mas quem nunca suou pra lidar com as atividades do trabalho quando encontrou "pessoas" no caminho?
O Estresse mental, a apatia emocional, por acaso eu não tenho que passar por isso? 
É a minha guerra, que acontece todos os dias na trincheira dos meus pensamentos contra os outros e contra mim mesmo. 

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ser ou Não Ser, Eis a "Confusão"!

Eis uma questão tão absurdamente simples quanto indefinível.
O que deveria ter uma resposta do tipo "bate-pronto" se desenrola por anos sem qualquer definição lógica.
Tão indefinível quanto a questão que envolve o tema, são também as variáveis que o acompanham.
Shakespeare, ao escrever "A tragédia de Hamlet", devia entender apenas parte do que estava acontecendo. Nem toda a genialidade de pensar é sinônimo de sabedoria. Gênios tem a capacidade de ver tudo e se deter nos mínimos detalhes. Pesam consequências e organizam suas ações criteriosamente.
Porém chega um momento em que todo o planejamento minucioso que levamos tempos para construir, esbarra em qualquer risco grandemente inevitável. É nessa hora que o velho pensamento soa dissonantemente como aquele maldito acorde que não se encaixa em nada e por ser tão marcante reverbera como um sino de catedral que tem seu badalar estendido sem opção de neutralização do som.
Passam dias, semanas, meses e anos, e quanto mais você reflete sobre o que deve ser ou não ser, mais as variáveis aumentam na mesma proporção da angústia que o dilema lhe é peculiar.
Enfim, todos sempre tem alguma razão quando apresentam seus argumentos e justificativas sobre a estagnação que a vida toma quando se reflete sobre o tema.
Com toda essa confusão de pensamentos, filosofias e teorias, me inclino a pensar que a força capaz de dar fim a essa inércia que o tal dilema impõe, pode ter sua origem nas coisas mais simples.
Enxergar questões como essa, da forma que o mundo e alguns mestres do pensamento enxergam, é  como tentar escrever todas as notas de um movimento de jazz ao ouvir apenas uma vez.
"Dissonantemente" deveríamos ver tudo isso como uma simples ciranda de roda, cantada por crianças despreocupadas, começando pela idéia de que o céu e o inferno podem começar ou terminar pra mim através do que eu escolho ser ou não ser!

domingo, 8 de agosto de 2010

Dia dos Pais

Dia dos pais (de novo).
Todo o ano é a mesma coisa. Shoppings lotados de esposas e filhos em busca de presentes. Restaurantes lotados para festejar mais uma data comemorativa do ano.
Porém, eu acredito que nem todas as pessoas que brindam seus pais com presentes tem idéia ou noção do que fazem.
Para uns, os pais são heróis, para outros um bandido atráves da figura ausente, contudo todos têm uma idéia particular sobre o que são e o que representam na vida de cada um. Essa idéia que deveria ser o ponto de equilíbrio.
Não basta simplesmente homenagear os pais. É preciso entender que com todos os erros e acertos que possuem, devem ser figuras a serem seguidas no contexto do bem que praticam ao exercer a nobre função de pai.
Não sei como poderia descrever o que os pais são ou o que deveriam representar hoje no mundo em que vivemos.
A única coisa que posso afirmar,  pelo o que vivi até hoje como filho, é que vejo meu pai como a personificação de Deus, pelo zêlo, cuidado e sacrifício. E é esse o modelo que quero seguir se um dia me tornar pai.
"Dissonantemente" falando, pai soa como  a música carregada de força, de ímpeto e com leves traços de ternura. É como um concerto que embora tenha oscilações de sentimento, não pode perder a cadência, mantendo uma orquestra no rumo do ato final.