Mateus 16:25
Começamos mais um ano!
E nessa monótona rotina de entra ano e sai ano, os pensamentos e promessas da humanidade não mudam.
Quase todas as pessoas prometem a si mesmos um emprego melhor, captar mais recursos, trocar de carro ou casa, e evoluir até no amor. Alguns prometem mais tempo para os filhos, e outros buscam ter os filhos que não tem. Enfim, são tantos os tipos de promessas que vão desde as mais egoístas até os mais estranhos e bizarros.
Eu aprecio essa coisa de renovar votos e firmar promessas a cada ano que se inicia, embora uma insignificante minoria consiga cumprir e alcançar a metas estabelecidas.
Deus, certamente colocou no coração humano essa necessidade de "renovação" e até a bíblia nos ensina a contar os nossos dias (Slm 90:12). O mais interessante é que o sentido de contar não é necessariamente levantar as estatísticas da quantidade de tempo que se vive. Trata-se de avaliar a qualidade do tempo contado, refletindo sempre no que deve ser excluído, mantido ou renovado afim de alcançar sabedoria com isso.
Dentro de toda essa ideia de contar os dias, renovar, incluir metas há um verso dissonante dentro de todo o cenário que vivemos.
Quem se diz adepto/discípulo de Jesus, ou pelo menos busca o discipulado deve estar atento sobre suas prioridades nos conceitos renovatórios e de buscas pessoais. É muito comum dentro dessa busca desenfreada por qualidade de vida e conforto perdermos o foco do que realmente é importante.
Mateus 16:25 na maioria das vezes é interpretado apenas no sentido físico literal das palavras do verso.
Mas a aplicabilidade desse verso é mais abrangente do que se imagina e está presente em tudo. Inclusive posso/devo aplica-lo como referencia de conduta de vida a cada novo ano que tem início.
Aquele que quiser "salvar sua vida" baseado unicamente na busca por seus próprios interesses dessa fútil e passageira vida, irá perdê-la, entretanto aquele que "perde o melhor desta vida fútil" por amor de Jesus, acha a Vida. E essa vida oferecida por Jesus que realmente interessa quando avaliamos a grandiosidade do que Deus nos dá em contra partida com que os maiores bens e recursos que esta terra podem oferecer.
O avesso desse verso é exatamente o que a maioria vive, e o que reforça o fato de que o adepto e seguidor de Cristo está sempre caminhando no sentido inverso da multidão.
Não viva o Avesso do Verso.
Viva o Verso Vivo!